quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Medo...


Imagem disponível em https://www.flickr.com/photos/cristinaflor-de-sol/5546249483

Hoje a tarde foi ótima... Lembrei-me que eu tenho um blog! Revistei todos os textos e fui presenteada com várias e maravilhosas lembranças e cheiros de outrora (Sim. Algumas lembranças têm cheiro, rsrs.)

E o único sentimento que me veio foi medo. Medo de não saber mais como escrever sentimentalidades. Desde as minhas últimas postagens aqui eu atravessei duas pós-graduações (360h cada uma) e agora me encontro no meio de um mestrado.
O medo é porque escrita científica não tem nada a haver com sentimento, aliás é contramão.
Estou meio assustada porque esses dias fui fazer um relatório, algo bem simples e no fim da sua elaboração eu percebi que tinha colocado uma nota de rodapé, kkkk, ferramenta desnecessária para um relatório e bem comum nos textos acadêmicos. Bem... Isso me preocupou!

Pesquisa é bom? Sim, o mundo melhora através de pesquisas. Elas são necessárias, imprescindíveis!

Mas eu não quero perder o manejo com as palavras meigas, com as letras faceiras. Quero continuar "escrevinhando" sobre o sol, o céu, flores, sorrisos, amizade, amor... São coisas que não são quantificáveis em tabelas e gráficos científicos. Não quero tornar-me alguém que perdeu a intimidade com essas palavras.

Pois se os escritos científicos são imprescindíveis eu digo que a escrita poética também. Precisamos da escrita suave, aquela que afaga o coração. Precisamos dessas coisas simples que falam de noites e amores. De risos e choros. De sonhos e encantamentos. De tristezas e melodias! Também de rimas e alegrias...

Somos cérebro, mas também alma e coração! Se o primeiro requer alimento muito mais os outros dois. Perceberam??? A razão perdeu de 2x1 para a emoção!

Então, careço de uma só coisa: não perder, jamais a preciosidade que é escrever com o coração!

bjo doce!
Lyu Letras

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