terça-feira, 28 de junho de 2011

Auto-microcontos: Estou descrita "literalmente" nos microcontos abaixo, kkkkkkk!!!


Conceituação
Quem admira o mel; a chuva atemporal; o surgimento do arco-íris no céu. Se tudo isso admirares,compreender-me-às, este ser que sou: Paradoxal.


Sou apenas uma menina que por vezes tem medo e fica assustada com as tempestades dessa vida e por isso me disfarço de mulher...


Tagarela: Falava tanto no dia-a-dia, que para tentar mudar, começou a escrever microcontos.


Sua vida era em preto e branco, mas eis que surge uma profusão de cores. Ela, poeticamente, descobriu a poesia. 


Todas as letras têm sido poucas para expressar a enciclopédia de sentimentos que há no meu coração.


Desejo Intímo
Adorava ser lida, mas essa leitura superficial já não bastava. Seu desejo agora era que a lessem em braille.


Da Realidade
Só se dedicava à escrita coracionista, por isso sua monografia nunca evoluia, nela só cabia letras científicistas...


Desejo (Futuro)
Queria ter uma filha doce.
Esta lhe nasceu e ela deu-lhe o nome de Mel.


Equívoco
Pensou ser ele o Sol (de seu sistema). Mas era apenas um vaga-lume na imensidão escura de sua solidão...


Pintura:
Perguntaram-me se estou pintando. A resposta? Bom... Não estou conseguindo dar cor a minha própria vida, imagine a quadros...

Bj doce!

Ps.: Perdão pelo narcisismo explícito, kkkk...

quinta-feira, 16 de junho de 2011


Choro: Cachoeira que molha o rosto, mas na verdade lava a alma.


Coração: Um palhaço que ora faz sorrir, ora faz chorar. Mas não abandona o espetáculo nunca, porque senão...Ops, cadê eu???


Espera: Intolerância quanto ao imprevisível.


Madrugada1: Fio de esperança para o surgir de um dia feliz...


Madrugada2: Essa ponte silênciosa cheia de expectativas que nos conduz até o amanhã!


Noite: Toda hora é noite se "você" não está aqui...


Paixão: Simplesmente quando se perde a paz e não se sente o chão.


Saudade: Palavra triste. Paradoxal. Faz sofrer, mas mantém o ser amado vivo dentro do coração.


Tempo: Velho pontual e triste que nos leva embora a jovialidade e depois nos pergunta se está tudo bem.


Tristeza: Não conseguir enchergar motivos para Cantar.

Bjo enorme,

Eliane Letrass

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sempre ao seu lado



                   Estava em meu sofá como sempre fingindo que estou assistindo TV, vez ou outra abro os olhos só pra ME certificar de que realmente estou assistindo, kkkk. Numa dessas vezes, deparei-me com um filme e que bom  porque fui despertada do sono e concomitamente vivencie um arco-íris de emoções.

               Eu fiquei feliz por ter acordado, já que também adoro cachorros e já tive experiências semelhantes. Entretanto, minha surpresa e contentamento aumentaram ao fim do filme quando fizeram os relatos de que era uma história verídica – me perdoem, mas eu chorei muito – o fato de saber-se uma história real aumentou minha sentimentalidade, minhas lágrimas, aumentou significamente minha expressão (horrível) de choro, kkkk!

                O filme “Sempre ao seu lado”, com Richard Gere (protagonista) retratava a história de uma amizade entre o professor universitário Parker e Hachi (um canino, diga-se de passagem, lindo). Veja sinopse e trailler: http://www.imagemfilmes.com.br/imagemfilmes/principal/filme.aspx?filme=103855

               Hachi todos os dias acompanhava seu dono, Parker, até a estação de trem, onde embarcava para a Universidade onde trabalhava, ele lecionava numa Universidade do Japão. Todos os dias seguia-se o ritual e todos que trabalhavam próximos à estação já conheciam por nome, dono e possuído, apesar que nessa relação, ninguém sabia ao certo quem possui quem. Hachi além de acompanhar seu dono, pela manhã, ficava toda a tarde, na praça de frente à estação esperando-o retornar, religiosamente todos os dias. 

               Mas parece que as lindas histórias de amor sempre possuem um pouco de tragédia, nem sei ao certo para que, quem sabe seja para eternizarem-se ao longo do tempo. Você achou engraçado eu chamar a narrativa do filme de história de amor? Bom... Pode até parecer, mas eu não saberia nomear com outro substantivo senão amor. Não sei outro sentimento que embale alguém a ir no mesmo lugar e aguardar pelo retorno do ser amado durante as 24h do dia por 9 anos consecutivos. Se isso não for amor, eu desconheço tal sentimento. 

               Lamento um pouco porque vivo numa época cheia de descobertas e tecnologias, mas em contrapartida esquecem-se de coisas simples como alimentar a amizade, o amor. As pessoas deveriam oportunizar o nascimento, o florescer e o contínuo existir do amor... “Não saber ser amado é tão prejudicial quanto não saber amar”.


(Hachi ficou ali naquela praça aguardando seu dono todos os dias, durante 9 anos, após sua morte, construíram uma estátua de Hachi de maneira que ele está lá até hoje, fitando a estação e aguardando...)

Bjim com choro,

Lyu Letras

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Os microcontos!!!



Tagarela: Falava tanto no dia-a-dia, que para tentar mudar, começou a escrever microcontos. (Esta, é claro que sou eu, kkkkk!)

O microconto olhou para o leitor e disse: - Nem te conto!


A mãe do microconto chorou quando este lhe nasceu. Pobrezinha, nem pode vê-lo direito...


O microconto tinha muitas coisas para falar: O jeito foi ficar nas reticências...


O microconto não diz nada. Apenas cochicha nas nanos entrelinhas de suas mínimas linhas.


Bjim, 
Lyu Letrass

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Microcontos: A efemeridade do Tempo e do amor???







O relógio que não tenho toda hora me lembra que é hora de te amar. Só por isso te amo a todo instante, sem me atrasar.


Odiava o relógio.Ele a lembrava constantemente de sua condição de ser uma eterna atrasada.Tinha medo de se atrasar também para o encontro com um grande amor.


O relógio a acusava de que estava sempre atrasada. Cansou disso: nunca mais olhou as horas!


Bj enorme,

Lyu Letrass