quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

FAÇA SUAS ESCOLHAS



Ao sair da cama, após o deleite propiciado por Hipnos e tocar os nossos pés no chão, seria uma boa hora pra nos lembrarmos do fragmento da música “todos os dias que eu acordo eu não tenho mais o tempo que passou...”.
O tempo não volta atrás, o único lugar onde o tempo para é nas fotografias e neste lugar não é possível se fazer mais nada, não há como reaver abraços não dados, abrir mãos fechadas, desfazer caras iradas, entreabrir bocas que negaram um sorriso, nada, absolutamente nada pode ser alterado. Temos exatamente 86.400 segundos por dia para serem gastos, literalmente gastos porque eles não podem ser acumulados. E o que fazemos com esses segundos corre por nossa conta, porque não se pode voltar atrás.
É lamentável não termos a oportunidade de fazer alterações em nosso passado. Já pensou quantas coisas poderíamos mudar? O que você faria diferente?
Bom... Com certeza todos nós – se buscarmos em nossa memória – conseguiremos enumerar alguns itens. Mas estamos na fatídica realidade e não em filme, somos, todos nós os responsáveis pela escrita da nossa história, dia-a-dia fazemos a escolha do que escrever no livro nosso de cada dia.
Temos o livre arbítrio, temos opções, possibilidades inúmeras. Podemos escrever um romance, um suspense, uma crônica, um drama, uma poesia (talvez belos sonetos, com toda sua complexidade) com o tema, com o assunto que quisermos, enfim, são “N” possibilidades e uma única pessoa pode optar dentre estas escolhas: Você!
O problema é que muitas vezes não aceitamos mudar o nosso estilo literário. Eu só escrevo dramas, jamais mudarei pra um romance... Isso é um erro, ninguém vive só de dramas, há de haver, sim, com certeza, dias alegres, dias com sol iluminador, noites de lua cheia, dias com a presença de amigos especiais, momentos de amor, de encantar-se com as brincadeiras das crianças, lindos momentos de riso solto, sempre há e não podemos de maneira alguma esquecê-los ou guardá-los no fundo de uma gaveta.
Temos que escolher relatar e transparecer esses belos momentos, não que não existam os momentos críticos. Momentos de tristeza, perda, abandono, desemprego, saudades, decepção, instantes que parecem eternais, mas não o são, essas feridas sempre passam, e nós até podemos relatá-las como experiências, utilizá-las como alicerce para sermos protagonistas/autores mais fortes, só não podemos fazer destes momentos o clímax do de um livro tão especial e único: Nossa Vida!
Nossa vida deve ser escrita com muito riso, sem pensar muito no siso, com doses de carinho, muito amor e evidentemente, devemos ter sempre a certeza de que você, de que nós somos os escritores e podemos sempre - que quisermos -  alterar o final de nossa história. Não precisa ser previsível, ao contrário, surpreenda sempre com coisas boas, mas nunca, nunca abra mão (mesmo sendo um lugar comum) de um gran finale HAPPY!

Bj extra G!

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