Hummm... Já estou mais aliviada, criei meu blog e já tenho até seguidores!!! Tudo bem, tudo bem, eu admito que 3 dos quatro são da minha família, mas não deixam de ser seguidores só por esse detalhezinho, não é mesmo? Kkkk. Mas aqui estou novamente, e hoje postarei aqui um texto que escrevi recentemente. A inspiração para criá-lo foi a visualização de diversas frases em msn's de adolescentes relatando amores platônicos e eternos (isso é verídico, kkk). E assim, observando-as, escrevi:
Ps.:A imagem é só pra dar um ar mais romântico (suspiros).
Amor
Quando se é jovem, mais precisamente adolescente achamos que verdadeiramente amamos e quem sou eu pra dizer o contrário, kkkk. Nos perdemos, nos achamos. Enlouquecemos, enlouc-amamos. Pensamos que nunca mais – se aquele amor do momento acabar – vamos novamente encontrar outro semelhante. Dizemos categoricamente, sem nem pensar no peso dessas palavras: Eu te amo! Procuramos precocemente por aquele pessoa tão certa, tão perfeita. E não sabemos nós que talvez ela nunca chegue. Porque perfeito nem os deuses do Olimpo. Príncipes e princesas só nas produções cinematográficas. Triste verdade. Quem não quereria uma realeza em sua vida, com todas as características inerentes a ela?
Embrenhamos-nos numa busca desenfreada por aquela pessoa que, de tão especial, nos faz sorrir só de nos lembrarmos dela ou ainda como diz o Jota Quest “Quando penso em alguém é por você que fecho os olhos”, isso parece Amor. Romântico...
Só que – para a tristeza geral da mulherada - são só músicas de alguém que usou o seu eu poético para dizer coisas que queria que fosse verdade, a não ser que sejam autobiográficas. Porque na maioria das vezes, o eu real está ferido, cansou-se de procurar esse ser que na verdade só habita o tão famoso – e não tão bom – campo das idéias de Platão. Lamentável - porque todo ser humano quer AMAR. Amar perdidamente. Se perder e se encontrar. Sem se preocupar com convenções.
Todos os seres humanos, todos, sem exceção - por mais que digam o contrário – querem, sonham em encontrar essa pessoa singular, que seja só dela. Exclusividade. Peça rara.
Semelhantemente conta a mitologia grega que há muitos milênios existiam as almas gêmeas. Essa civilização era habitada por seres míticos, seres possuindo quatro braços, quatro pernas, duas cabeças, dois troncos, sendo um feminino e outro masculino, entretanto, possuíam apenas uma alma. Eles viviam com tanto amor e harmonia que os próprios deuses do Olimpo ficaram com inveja e lançaram uma chuva com muitos trovões e raios sobre eles, de maneira que foram atingidos brutalmente. E se viram separados os corpos femininos dos corpos masculinos e suas almas ao meio. Nessa confusão gigantesca, os corpos foram carregados pela correnteza e assim, tristemente, se perderam um dos outros. E depois de alguns dias de chuva, cada ser – agora separado – colocou-se em busca de sua outra metade, a sua “alma gêmea”.
História tristonha. Mas é daí que vem a idéia de que somos incompletos, de que nos falta um pedaço e por isso crescemos e vivemos – dia-a-dia – em busca dessa nossa metade. A nossa alma gêmea. Todos. Todos esperam algum dia encontrar sua alma gêmea. Muitas vezes por medo, por muito já terem procurado se entristecem e não assumem essa verdade. Mas é verdade, queiram eles ou não. Andamos a procura de alguém que nos queira tanto bem que até nos deixe tímidos. Sonho? Se existe? Não sei. Me diga você. Já tem a sua alma gêmea? Eu ando, corro a procurar a minha e até da “perfeição” já abri mão, basta amar-me e que “seja bom pra mim”, kkkkk!!!
Talvez sejam só palavras de mais um eu poético, ou não, vai saber!!!
Bj gigante!!!