quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Feliz aniversário!



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Ontem eu fiquei embevecida... Foi meu aniversário!

Eu sei que a ânsia e angústia para amanhecer no dia do aniversário da gente esperando a mãe ou pai entregar o presente não existe mais. Isso era comum até os 12, após essa idade passamos a compreender quando não era possível nossa mãe abdicar de certo dinheiro para nos presentear. Hoje,
se for necessário, fazemos até combinações para que o esposo/esposa não nos compre presente por causa do arrocho financeiro. Não há mais obrigatoriedade de se ganhar presente no dia do aniversário. Todos, todos (cônjuge, pais, filhos, amigos) ficam insetos, se assim precisarem, de gastar (um pouco a mais) com um presente. Temos consciência do que realmente importa e ganhar presentes, apesar de ser muito bom, não é mais a pauta do dia, ou pelo menos, não é a mais importante.

Agora, ao invés de aguardar o presente ao raiar do dia, temos demandas maiores. A maior delas talvez seja encarar de frente os anos se passando. Um  certo "morrer" a cada ano, parece trágico, mas não há outra explicação, caminhamos para isso.

Fazer aniversário até os vinte e dois foi perfeito, esplêndido! Tínhamos um quê de rebeldia, de que tudo podíamos realizar. Hoje, o peso dos 35 anos não me tirou a magia dos sonhos (creio que são eles que nos movem) eles permanecem, datas e layout alterados, tiveram suas prioridades trocadas, mas continuam a me mover, a me guiar avante. Não é exatamente triste fazer 3.5, o problema é que temos a plena certeza da dureza da vida, dos prazos burocráticos necessários para tudo que vamos fazer... Isso não é ruim, são doses extras de realidade!

Aos 22 se eu sonhava ter uma casa, parecia fácil... Aos 35, sei que tenho que poupar (muuuuuito!) ou me entregar até os 65 anos no "minha casa, minha dívida", kkkkkk! Não tem nada de triste, é o fluxo da vida. É meio sádico ter essas certezas, mas eu tenho 35!

Mas como eu estava dizendo, o dia foi maravilhoso não pelos presentes que ganhei (Sim! Eu ganhei muitos presentes...). Foi a presença fiel dos que me amam VERDADEIRAMENTE, pessoas que cruzaram o meu caminho e desde então - mesmo os que estão longe - se comprometeram comigo, com meu coração, e assim, após os meus 22 anos não aguardo mais por presentes, eu aguardo por cada um deles, por suas palavras, por seus desejos sinceros, por cada lágrima que me causam!

 Espero não perder a sensibilidade de me emocionar com as palavras, com os gestos, porque isso sim, faz todo o sentido. Seria mesquinho e pobre aguardar um ano inteiro, 365 dias por um presente material. Presente maior foi o dom da vida!

 Tudo ficou mais claro, olhem só, a palavra “aniversário” tem origem latina e vem da junção da palavra “annus” (ano) + “vertere” (voltar), ou seja, “aquilo que volta todos os anos”. E eu estarei aqui, a cada ano, aguardando por todo o amor e carinho sinceros, que espero, "voltem todos os anos"!

Amo vocês!

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Medo...


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Hoje a tarde foi ótima... Lembrei-me que eu tenho um blog! Revistei todos os textos e fui presenteada com várias e maravilhosas lembranças e cheiros de outrora (Sim. Algumas lembranças têm cheiro, rsrs.)

E o único sentimento que me veio foi medo. Medo de não saber mais como escrever sentimentalidades. Desde as minhas últimas postagens aqui eu atravessei duas pós-graduações (360h cada uma) e agora me encontro no meio de um mestrado.
O medo é porque escrita científica não tem nada a haver com sentimento, aliás é contramão.
Estou meio assustada porque esses dias fui fazer um relatório, algo bem simples e no fim da sua elaboração eu percebi que tinha colocado uma nota de rodapé, kkkk, ferramenta desnecessária para um relatório e bem comum nos textos acadêmicos. Bem... Isso me preocupou!

Pesquisa é bom? Sim, o mundo melhora através de pesquisas. Elas são necessárias, imprescindíveis!

Mas eu não quero perder o manejo com as palavras meigas, com as letras faceiras. Quero continuar "escrevinhando" sobre o sol, o céu, flores, sorrisos, amizade, amor... São coisas que não são quantificáveis em tabelas e gráficos científicos. Não quero tornar-me alguém que perdeu a intimidade com essas palavras.

Pois se os escritos científicos são imprescindíveis eu digo que a escrita poética também. Precisamos da escrita suave, aquela que afaga o coração. Precisamos dessas coisas simples que falam de noites e amores. De risos e choros. De sonhos e encantamentos. De tristezas e melodias! Também de rimas e alegrias...

Somos cérebro, mas também alma e coração! Se o primeiro requer alimento muito mais os outros dois. Perceberam??? A razão perdeu de 2x1 para a emoção!

Então, careço de uma só coisa: não perder, jamais a preciosidade que é escrever com o coração!

bjo doce!
Lyu Letras

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Presente para Elzinha!


Aniversário

A Elzinha, (tão especial) que eu não poderia deixar passar seu aniversário sem uma mimosidade a sua altura!



E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.
(Vinícius de Moraes)

                Hoje é o aniversário de Elzinha e, não por coincidência, recordo-me do Pequeno Princípe e sua rosa. Ele estava a milhas e milhas de distância e a todo momento lembrava-se daquela que já habitava seu coração, sua amiga, a rosa.
                 Algum tempo se passou, mas quando se cativa alguém “nos tornamos, eternamente, responsáveis por este”, é claro, que minha responsabilidade não é tão ampla, mas, por querer mesmo eu faço questão de levar essa moça de sorriso cativante - para sempre - em meu coração. Minha responsabilidade com ela não é financeira (ela nem precisaria, rsrsrs) nem tampouco social (Elzinha... Ela é super fina e inteligente!) é simplesmente sentimental: Eu a amo (e ponto). Não importa a distância, o tempo transcorrido. 
               Quando nos reencontramos é amizade que se viu ontem mesmo! Amizades verdadeiras são assim, não contabilizam o tempo em que não nos vemos ou dos momentos legais que não passamos juntos, isso seria simplório demais, os amigos contam apenas há quanto tempo a amizade existe. Contam os dias para se ver novamente, e contam também, que hoje é tempo de parabenizar essa amiga especial.
              Nesse momento, eu os conto ainda o quanto é especial essa Elzinha e nossa amizade! Estando em sua presença nem precisei de muito tempo para iniciar o processo de “cativar”. E hoje, apesar dela não ter mais os cabelos da cor do trigo e o fato de eu nem contemplar campos de trigo, tenho certeza: eu amaria o barulho do vento no trigo, tudo porque eu me lembraria de Elzinha!
              15 de Maio, dia lindo! Dia de Elzinha!
          Dia de dizer amenidades e fazer desejos. Desejos são excelentes, acredito que muita gente desejando muitas coisas boas, algumas delas acabam acontecendo, e é isso que eu recomendo a Elzinha: desejos maravilhosos, desejos incomparáveis, e é claro, que os melhores deles se realizem.
            Por fim, desejo que nossa amizade, simples e isenta, que iniciou em Arinos (no ano de 2010), num dia ensolarado (na busca incensante por Joane)  continue, para sempre, bela e sincera. 
                Felicidades, minha amiga!

Essa é Joane, a razão do início de uma bela de uma AMIZADE!

Bjo super amigo,


Lyu Letras